sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ENTENDA O QUE É HERNIA DISCAL

Ressalto aos leitores que algumas informações escritas nesse texto, é de total confiabilidade, visto que, são informações baseadas e minha própria vida e claro, conhecimento especifico de médicos esspecializados e busca na internet.

resposta à esta velha questão passa pela análise de uma série de fatores, que a tornam peculiar dentro das chamadas doenças passíveis de cura cirúrgica.
Primeiro: As manifestações clínicas da hérnia de disco que no caso da coluna cervical são as dores no pescoço e nuca com irradiação para um ou ambos os braços e na coluna lombar a famosa lombalgia (dor-nas-costas) também com irradiação para uma ou ambas as pernas, podem ser também parte ou sintoma de outras enfermidades, por isso estes sintomas exigem esclarecimento médico.
Segundo: A hérnia de disco não é uma doença que leva à morte.

Terceiro: Como se trata de doença cujo sintoma principal é dor, e sendo a dor um fenômeno biológico subjetivo, esta dor se manifesta em diferentes indivíduos com diferentes intensidades e diferentes reações à dor.

Ao contrário de um aneurisma cerebral por exemplo, em que a indicação operatória é absolutamente imprescindível ( se não o paciente pode morrer), a hérnia discal apresenta-se raramente de forma muito aguda, sendo em episódios repetidos na maioria das vezes, permitindo com isso que seu portador pense bastante na sua doença, ouça as mais diversas opiniões e por fim decida-se quanto ao seu tratamento.

A hérnia de disco, é uma doença do tipo degenerativa (depende de uma sinalização genética ou tendência do individuo para acontecer) em que por enfraquecimento dos ligamentos intervertebrais e perda de flexibilidade do disco intervertebral, o mesmo em determinado momento sai de seu lugar e entra para dentro do canal espinhal, onde sua presença passa a comprimir uma raíz nervosa causando a dor já descrita acima e outras manifestações de disfunção neurológica desta raíz comprimida.

Ora, sabendo-se a causa do sintoma, a melhor maneira de tratá-lo é eliminando o que o está provocando, neste caso retirando-se o disco que está herniado. Porém, para que isto aconteça de forma absolutamente correta, é preciso saber-se com certeza se há ou não uma hérnia de disco. Antigamente, para se ter esta certeza era necessário submeter o paciente a um exame contrastado do canal espinhal, a mielografia, que era um exame agressivo, com algum risco de infecção ou de sintomas desagradáveis pela perda de alguma quantidade de líquido da espinha. Os médicos então, pensavam bastante antes de indicar um exame agressivo, e antes disso tentavam tratar o paciente com fisioterapia, antiinflamatórios e repouso. Apenas os casos francamente repetidos e de intensidade suficiente eram levados à mielografia e depois à cirurgia, que também era um procedimento de grande porte com o paciente sofrendo uma internação e recuperação prolongada. Daí a razão histórica do medo popular quanto à hernia de disco.

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